Os concursos podem ser divididos em dois segmentos:
- Jurídico.
- Não jurídico.
O segmento jurídico pode ser definido como aquele em que se exige formação em direito (juiz, procurador, defensor). Essa definição não é pacífica, havendo quem inclua entre os concursos jurídicos os destinados a seleção de técnicos e analistas dos tribunais, por exemplo.
No segmento não jurídico que contempla os concursos para os quais a graduação em Direito é dispensável, há uma infinidade de áreas, como por exemplo: fiscal, dos tribunais de justiça, dos tribunais de contas, policial, administrativa.
Fora da área jurídica, os concursos mais disputados são os da área fiscal, por causa principalmente dos salários, que podem ultrapassar os R$ 13.000,00. Não obstante, precisamos estar atentos ao fato de que o concurso para área fiscal é para generalistas. Não basta ser bom em algo, pois a principal característica do concursando é ter conhecimento razoável sobre disciplinas que não se relacionam diretamente (normalmente são no mínimo 10 e no máximo 16). Por isso uma qualidade essencial dos aprovados nessa área é a determinação para estudar assuntos completamente diferentes, sem desanimar com as adversidades e reprovações seguidas, de forma semelhante aos concursos da área jurídica. Não é raro encontrarmos aprovados em primeiro lugar em concursos das áreas jurídica e fiscal que foram reprovados diversas vezes em certamos anteriores.
Uma boa orientação quanto aos professores e livros a serem adotados ajuda bastante os interessados em integrar os quadros do Fisco.
Ná área fiscal, fazer um bom curso preparatório com as matérias básicas é fundamental. De qualquer forma é preciso ter consciência de que ninguém, por mais inteligência que seja, conseguirá absorver tantos assuntos diferentes em alguns poucos meses.
No próximo post falaremos sobre "Comece pelas matérias básicas".
Fonte: Manual dos Concurseiros. Ricardo J. Ferreira - Editora Ferreira.