sábado, 26 de setembro de 2009

Determinação

Nada é Impossível!
Quando lhe disserem que você não pode fazer algo. . .
Dê uma olhada em volta. . .
Considere todas as opções...
Então vá em frente!
Use todos os recursos que você tem!
Seja criativo!
No fim, você terá sucesso e provará que estavam errados!
Lembre-se sempre: Nada é impossível, quando você deseja de coração!
Não fale sobre o tamanho dos seus problemas, fale sobre o TAMANHO de sua determinação para resolvê-los...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Audácia



Mil vezes podíamos ter morrido, mil vezes podíamos ter sido assaltados, mil vezes podíamos ter adoecido gravemente. Mas sempre que superávamos uma dificuldade tornávamo-nos mais fortes, mais capazes de enfrentar o que viesse. Servíamo-nos dos nossos adversários para crescer. A dor tornava-nos resistentes à dor; a necessidade de nos esforçarmos aumentava a nossa força; uma derrota levava a que nos conhecêssemos melhor.
Sobrevivemos. Éramos os irmãos pequenos do vento. Gostávamos de sentir a chuva a escorrer do cabelo para a face.
(Paulo Geraldo)

Chega um dia em que se o homem não deixar tudo para trás, não vai para frente.
(Autor desconhecido)

Por que nos contentamos com viver rastejando, quando sentimos o desejo de voar?
(Hellen Keller)

Suba alto; Suba longe. Seu objectivo é o céu; Seu alvo, as estrelas.
(Inscrição no Williams College)

Ainda que os teus passos pareçam inúteis, vai abrindo caminhos, como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão...
(Saint-Exupéry)

O homem é feito para a luta, não para o repouso.
(Ralph Emerson)

Não se deve ter medo de dar um grande passo quando for altura disso. Não se pode atravessar um abismo aos saltinhos.
(David Lloy George - Estadista Inglês)

Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer.
(Molière, dramaturgo francês)

Que eu reze não para ser preservado dos perigos, mas para olhá-los de frente.
(Tagore )

Onde não falta vontade existe sempre um caminho.
(in O Senhor dos Anéis)

Aquele que tentou e nada conseguiu é superior àquele que não tentou.
(Bud Wilkinson)

Comece por fazer o que é necessário, depois o que é possível e de repente estará a fazer o impossível.
(São Francisco de Assis)

Se verdadeiramente vale a pena fazer uma coisa, vale a pena fazê-la a todo o custo.
(G. K. Chesterton, escritor britânico)

Arriscar-se é perder o pé por algum tempo. Não se arriscar é perder a vida. . .(Soren Kiekegaard)

O medo do perigo é mil vezes pior do que o perigo real.
(Daniel Defoe - in Robison Crusoe)

Um homem nunca sabe aquilo de que é capaz até que o tenta fazer.
(Charles Dickens)

Dai-me um ponto de apoio e moverei o mundo.
(Arquímedes)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Adversidades

Quando os acontecimentos escapam ao teu domínio, e te arrastam para onde não quererias ir, o resultado é sempre surpreendente e enriquecedor. Forçado a desafios inesperados, vês brotar de ti forças e capacidades que desconhecias; cresces por dentro; descobres luzes novas e uma nova dimensão de todas as coisas; aprendes que não estás só. É como se alguém, com pena de ti, te conduzisse a um lugar maravilhoso onde nunca saberias chegar com os teus pequenos projectos. (Paulo Geraldo)

Sem este empenho em superar os obstáculos de dentro e de fora, não nos será concedido o prémio. Nenhum atleta será premiado, se não lutar verdadeiramente, e não seria autêntico o combate se faltasse o adversário com quem pelejar. Portanto, se não houver adversário, não haverá coroa; pois não pode haver vencedor, onde não há vencido. (Josemaria Escrivá)

Temos horror às situações cujo controlo não está nas nossas mãos. A verdade, porém, é esta: as situações que realmente nos fazem crescer são precisamente aquelas que não comandamos.(Jacques Philippe)

Quem perde os seus bens, perde muito; quem perde um amigo, perde mais; mas quem perde a coragem, perde tudo. (Autor desconhecido)

Não deves recusar a dor, porque ela te constrói, te marca os limites e te faz crescer por dentro dos teus muros.Sem ela, não passarias de um projecto do homem que hás-de ser. Ela edifica-te os músculos, a cabeça e o coração, e não existe outra maneira de chegares a ser aquilo que deves vir a ser.Se não sofresses não haveria ninguém dentro de ti. (Paulo Geraldo)

Quando se busca o cume da montanha, não se dá importância às pedras do caminho. (Autor desconhecido)

Quem vence sem perigo triunfa sem glória. (Autor desconhecido)

As dificuldades não esmagam um homem, fazem-no. (Arthur Meighen)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Prazer e Felicidade

"Procurava o prazer, e acabava por o encontrar – conta C. S. Lewis na sua autobiografia – mas depois descobri que o prazer (esse ou qualquer outro) não era aquilo que procurava. E pensava que me estava a enganar, embora não fosse, evidentemente, por questões de ordem moral. Naquela época eu era, neste domínio, o mais imoral que alguém pode ser.”

“A frustração também não consistia em ter encontrado um prazer rasteiro em vez de um elevado.”

“Era o pouco valor da conclusão aquilo que estragava a festa. Os cães tinham perdido o rasto. Tinha capturado a presa errada. Oferecer prazer sexual a quem deseja algo mais elevado, é o mesmo que oferecer uma costeleta de cordeiro a quem morre de sede.”

“Não é que me tivesse afastado da experiência erótica dizendo: isso não! Os meus sentimentos eram: isto está bem! Mas não será que me desviei do verdadeiro objectivo?”

“O verdadeiro desejo desaparecia como que dizendo: Que tem isto a ver comigo?”

Assim descreve C. S. Lewis os seus erros e vacilações no caminho da procura da felicidade. A via do prazer resultara infrutífera. Durante anos seguira uma pista errada.
“Ao concluir um templo para o deus do prazer descobri que ele se tinha ido embora.”

A sedução do prazer enquanto dura, tende a ocupar todo o espaço na nossa mente. Nesses momentos, promete tudo, como se fosse o mais importante.

No entanto, depois de ceder a essa sedução descobrimos o logro. Constatamos que não saciou como prometia, que nos voltou a iludir, que oferecia mais do que deu. Andámos próximo do rasto mas voltámos a perdê-lo.

Basta recordar a Literatura Clássica para verificar que essa ansiosa procura do prazer sexual nada tem de original. Na História de povos muito antigos verifica-se que eles próprios esgotaram, na prática, as suas possibilidades neste campo sem terem alcançado resultados muito diferentes. A atracção sexual é indiscutível, certamente, mas o repertório esgota-se cedo por muito que se altere o cenário.

Prazer e Felicidade
Existem, claramente, notas distintivas entre o prazer e a felicidade:
A felicidade tem vocação de permanência; o prazer não.
O prazer costuma ser fugaz; a felicidade é duradoura.
O prazer afecta um pequeno sector da nossa corporalidade; a felicidade afecta toda a pessoa.
O prazer esgota-se em si mesmo e acaba criando um hábito que faz com que as circunstâncias reduzam ainda mais a própria liberdade. A felicidade não.
Os prazeres, por si só, não garantem qualquer felicidade; necessitam de um fio que os una e lhes dê sentido.

As satisfações momentâneas e invertebradas desorganizam a vida, fragmentam-na e acabam por atomizá-la.

Quevedo insistia na importância de tratar o corpo “não como quem vive por ele – que é atitude de néscio – nem como quem vive para ele – que é delito -; mas como quem não pode viver sem ele. Sustenta-o, veste-o e manda nele, porque seria muito feio que mandasse em ti quem nasceu para te servir.”

Por sua vez, Aristóteles, assegurava que, para fazer o bem, era necessário manter longe as paixões inadequadas ou extemporâneas, visto que, as grandes vitórias morais não se improvisam, antes são fruto de uma multidão de pequenos êxitos obtidos nos pormenores do quotidiano.

A felicidade apresenta-se perante nóscom leis própriascom essa teimosia serenacom que apresenta,uma e outra vez,a inquebrantável realidade.

Existe o Prazer?
O prazer e a dor têm um inegável protagonismo na vida de qualquer pessoa, condicionando, de alguma forma, as suas decisões.

Mas nem o prazer nem a dor são maus ou bons por si mesmos.Efectivamente. Mau é deixar-se vencer pelo prazer ou pela dor.

Mau é agir malpara desfrutar um prazer ouevitar uma dor.

Pode-se sentir prazer sem se ser feliz e ser-se feliz no meio da dor. Daí a necessidade – afirmava-o Platão – de se ser educado desde cedo para saber quando e como convém sofrer ou desfrutar, porque, da mesma forma que existem acções nobres e acções indignas, se pode dizer que existem prazeres nobres e prazeres indignos. A adequação da conduta a este critério é objecto da educação moral.

O Preço da Renúncia
Muitas são as coisas que o homem deseja, e para alcançar algumas delas tem de renunciar a outras, mesmo que essa renúncia lhe doa. Dizia Aristóteles que não há nada que nos seja sempre agradável.

Qualquer escolha traz consigo uma exclusão. Por isso é importante acertar quando se escolhe, sem excessivo medo à renúncia, uma vez que nem sempre por detrás de qualquer atractivo está a felicidade. Tanto o prazer como a felicidade andam sempre associados à renúncia.

Também a solução não está na supressão de qualquer desejo, porque sem desejos a vida do homem deixaria de ser propriamente humana.. O homem humaniza-se quando aprende a suportar a adversidade, a abster-se daquilo que se pode mas não se deve fazer. Este é o preço que deve pagar a nossa inexorável tendência para a felicidade se quisermos alcançar aquilo que ela nos pode dar nesta vida.

Sensato édeixar-se conduzir pela razãopara não se assustar perante a dornem se deixar enganar pelo prazer.

Da mesma forma que preservar a saúde exige um certo esforço, mas é graças a ele que nos sentimos bem, a castidade fortalece o íntimo do homem, proporcionando-lhe uma profunda satisfação. Quando não se cede ao egoísmo sexual alcança-se uma maior maturidade no amor, no qual a castidade sublima a intensidade dos sentimentos. Surge uma transparência luminosa no olhar e uma alegria radiante no rosto que conferem um atractivo especial.

- E não existem demasiadas proibições na ética sexual?

Até aqui não falámos de proibições, mas sim de um modelo e de um estilo de vida positivo.

No entanto, embora a chave da ética não sejam as proibições, não podemos esquecer que qualquer ética pressupõe mandamentos e proibições. Cada proibição guarda e assegura determinados valores, que dessa forma são protegidos e se tornam mais acessíveis.

Essas proibições, se são acertadas, dilatam os espaços de liberdade de valores importantes para o homem. A moral não pode ser vista como uma simples e fria normativa que coarcta; e muito menos como um código de pecados e obrigações.

As exigências da moraldão vigor à pessoa, impelem-napara o seu pleno desenvolvimento,para a sua mais autêntica liberdade.

(Alfonso Aguilló) – Tradução, para a Aldeia, de António Faure